Num sublime pedestal de montes verdes,
Observo a planície soberba que se espalha.
De lagos e rios a natureza em lindas malhas,
Construída pelo tempo em grandes redes.
O céu azul encontra as águas no horizonte,
Com magníficos desenhos enfeitam este rincão.
Os verdes das ilhas são esmeraldas no chão,
E o azul das águas é safira atrás dos montes
A fauna exuberante campeia suas margens,
Em revoada branca, faz desenhos clássicos.
Pousam em busca do alimento aquático,
Embelezando ainda mais estas paisagens.
Amarelo sobre o verde em pequenos feixes,
Brotam em silencio às margens da mata.
Dourando em reflexos as águas cor de prata,
Formando mosaicos em ninhos de peixes.
O negro vai escurecendo o grande manto,
E o sol recolhe os raios do seu olhar candente.
Emoções coloridas me trazem este presente,
Um vermelho alaranjado nasce por encanto.
De Volta à base do pedestal dos montes,
Observo triste o final deste sol poente.
Que esconde o tom das cores já dormentes,
Pintando de negro a linha do horizonte.
Paulo Freitas
29/04/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário