Por: Paulo Carvalho de Freitas – 1990
... E O HOMEM CRIOU DEUS!
Um dia a paz reinava no mundo e tudo era belo e silencioso.
Deus criou o homem e ficou feliz.
Ele com a sua sabedoria, encantou as florestas com os pássaros para entoar nossos ouvidos com suas melodias; vislumbrou as montanhas com rios e cachoeiras para encantar nossos olhos; acendeu o sol com a sua luz de energia para regenerar a vida; soprou a brisa para acalentar a luz do sol. E a natureza respondeu produzindo alimentos.
E o homem criou Deus.
Um Deus que avança na ambição, que recolhe dinheiro em sacolas, que desmata, queima, aprisiona.
Um Deus que grita, estanca, polui, que mata.
Onde está o verdadeiro Deus?
O Deus que me deixa pegar frutas no cerrado, observar os pássaros da florestas, os animais nos pampas. Comer jatobá, macaúba, mangaba, barú, ananais, pequi, araticum e gabiroba.
Saborear amoras colhidas na ribanceira, os veludos e azedinhas nos grotões da mantiqueira.
Eu quero o meu Deus de volta. Ele sim é capaz de transformar a sua propria criação para inverter o invertido, e fazer para mim um mundo mais divertido. Com pessoas que sorri, que conta história, que pula e se emociona.
Eu quero de volta o meu Deus...
Deus criou o homem e ficou feliz.
Ele com a sua sabedoria, encantou as florestas com os pássaros para entoar nossos ouvidos com suas melodias; vislumbrou as montanhas com rios e cachoeiras para encantar nossos olhos; acendeu o sol com a sua luz de energia para regenerar a vida; soprou a brisa para acalentar a luz do sol. E a natureza respondeu produzindo alimentos.
E o homem criou Deus.
Um Deus que avança na ambição, que recolhe dinheiro em sacolas, que desmata, queima, aprisiona.
Um Deus que grita, estanca, polui, que mata.
Onde está o verdadeiro Deus?
O Deus que me deixa pegar frutas no cerrado, observar os pássaros da florestas, os animais nos pampas. Comer jatobá, macaúba, mangaba, barú, ananais, pequi, araticum e gabiroba.
Saborear amoras colhidas na ribanceira, os veludos e azedinhas nos grotões da mantiqueira.
Eu quero o meu Deus de volta. Ele sim é capaz de transformar a sua propria criação para inverter o invertido, e fazer para mim um mundo mais divertido. Com pessoas que sorri, que conta história, que pula e se emociona.
Eu quero de volta o meu Deus...
Paulo Freitas/2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
TRIBUTO MATERNO
Satisfeito, do dia perfeito
Vou pro leito
Recosto o peito, com muito jeito
Pra descansar
Carente, impaciente
Um inocente
Pede um presente: leite quente
Pro seu ninar
Desperta, na hora certa
Levanta a coberta
Noite deserta, de porta aberta
Pro choro entrar
Ela caminha, sozinha
E uma carinha
Se aninha, abre a boquinha
Para mamar
Agora, a feliz senhora
Que o filho ancora
Seu sonho aflora, tem sempre estória
Pra lhe contar
Rodrigo, filho amigo
Eu lhe digo
Estou contigo e não há perigo
Pra se assustar
Tranquilo, solta o mamilo
No seu cochilo
Volta ao asilo, mãe e filho
Pra descansar
Escuto, vendo o seu vulto
Passos ocultos
Bendito é o fruto, o grande tributo
Do nosso lar
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