tag:blogger.com,1999:blog-69510515557274256382024-03-12T17:08:01.876-07:00TEXTOS, FRASES E POESIASPaulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-17918580188895080712015-06-30T06:58:00.003-07:002015-06-30T06:58:53.826-07:0023 de junho de 2015Meu nome é Guilherme de Arruda Carvalho Freitas, sou filho do Paulo, criador e escritor de tudo o que já foi publicado aqui neste blog. Após lutar muito para vencer uma doença implacável, meu pai descansou na última terça-feira, deixando um vazio muito grande nas nossas vidas e também na arte das palavras, da qual sempre foi admirador e executor.<br />
<br />
Nunca conseguirei produzir algo semelhante ao que ele, em uso de toda a sua sensibilidade e história de vida, conseguiu escrever. Mas queria deixar aqui registrada a poesia que escrevi por ocasião desse momento difícil. Deixo meu humilde texto como a homenagem justa e simples que Paulo merece, um homem que gostava de poesias, de gente, de natureza e da vida.<br />
<br />
Estas linhas dedico a minha mamãe Beatriz, uma guerreira incansável que nunca abandonou a esperança e fez de seu amor incondicional o combustível mais intenso para seguir caminhando mesmo diante de fardos pesados. Obrigado, Senhor, pela alegria de ser filho dessas duas pessoas maravilhosas!<br />
<br />
Aproveito para convidar os seguidores deste blog para estarem conosco na missa de 7º dia que se realizará nesta quarta-feira, dia 01 de julho, às 20h, na igreja católica do Parque Santa Bárbara.<br />
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">23 de Junho de 2015<o:p></o:p></span></u></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></u></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Uma terça, que eu nunca esqueça<br />Foi nesse dia que você partiu<br />Com linhas sofridas, letras doídas<br />Quero falar do muito que você viu<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A vida é curta se não vivemos<br />Se deixamos que ela se vá<br />Mas você, meu pai, todos sabemos<br />Teve da vida o que ela tinha pra dar<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nasceu na roça, Paulinho foi Neno<br />Cada aventura que eu escutava!<br />Lá em Dorcinópi, desde pequeno,<br />Aprender era tudo e ele estudava<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Lutou muito para ter um bom futuro<br />Na imensa Campinas, precisou se virar<br />Não teve vaga em que não desse duro<br />Engraxate, guardinha, até militar!<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando o amor veio, incerteza não havia<br />Com essa seria casamento<br />Tornou-se marido, esposo da Bia<br />Os dois filhos, cada um, em seu momento<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Com Beatriz, garantiu a comida na mesa<br />Sempre se virando, sendo mais do que pai<br />Perueiro, diretor, secretário... Com certeza!<br />Trabalho é digno em qualquer lugar<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Foi quando a doença, peça do destino<br />Veio de súbito um preço cobrar<br />Passou a rasteira, já não era aquele menino<br />Mas soube dela forças tirar<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Anos mais tarde, condição piorando</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Tudo que fazia, precisou deixar<br />O homem alegre, ativo, foi levando<br />Até que sozinho já não podia mais lutar<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Minha mãe foi guerreira, força incrível!<br />Lembro daquele susto, ela o fez retornar<br />Ontem, mesmo diante do impossível<br />Ainda queria mais tempo lutar<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sim, Paulo venceu a doença!<br />O orgulho é muito, o quanto superou!<br />Sabe quando a emoção foi mais intensa?<br />Em meu casamento, foi muito forte, uma maratona ele andou<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Obrigado por ser meu melhor amigo, meu grande companheiro<br />Por ensinar quase tudo que devia saber<br />No diploma, está escrito só engenheiro<br />Escoteiro, escritor, político, vicentino,<br />Esse é você!<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quando fui jovem, te amar era empecilho<br />Hoje, sem dúvida, posso a todos dizer:<br />Nas lembranças, histórias, na visão do filho<br />Não houve nada que você não pudesse ser<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Te amo<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
Guilherme Freitashttp://www.blogger.com/profile/17538062921384656574noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-79698381798633844362013-05-05T08:52:00.000-07:002013-05-05T08:52:08.076-07:00ESCOTISMO: DIA DE ACAMPAMENTO <h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<br />
</h3>
<div class="post-header">
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5188003034346223676" itemprop="description articleBody">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Oito
horas da manhã e os jovens começam a chegar ao local do acampamento.
Mochila nas costas, sorriso no rosto, ansiedade no coração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">No
horizonte o sol tenta se mostrar entre as nuvens que ainda persistem em
atrapalhar o sonho de um dia bonito e cheio de aventuras. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Um
coral de insetos ainda é ouvido entre as folhas de dos eucaliptos e a
grama rasteira que margeia o alambrado do campo reservado para montagem
das barracas. Um pássaro de peito amarelo e topete vermelho vem se
assentar no galho do pinheiro que se coloca inclinado mostrando a
resistência de suas raízes apesar dos vendavais que assolam o seu tronco
nos verões e outonos de chuvas fortes. Será um pica-pau? Não deu tempo
para verificar, outros da mesma espécie chegam e o bando levanta vôo e
se movimentas para outras árvores do derredor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Alguém
passa com as bandeiras nos braços, e uma fila de meninos uniformizados
se coloca à disposição para ajudar na colocação das bandeiras nas
adriças para hasteamento. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">O sol se fez presente, ainda um pouco tímido, mas com jeito imponente pronto para por em jornada as nuvens que rondam o céu. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Três
apitos se ouvem como um grande chamado. Vai iniciar a brincadeira com a
seriedade de um modelo patriota de formação de caráter. Com a formação
quase militar, os meninos e meninas se colocam em fila indiana em
movimentos de braços e bastonetes e com palavras de ordem que são
proferidas num tom alto e determinado:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Patrulha, cobrir. Monitor, patrulha pronta. O grito!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Chefe, Patrulha Andorinha se apresentando. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Descansar...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">A cerimônia de hasteamento das bandeiras é simples, mas de muito respeito. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Hoje é a meio mastro, estamos de luto oficial. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Em saudação às bandeiras, hastia!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Sob os olhares silenciosos do grupo, as bandeiras deslizam até o topo do mastro e descem em posição. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Descansar!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Muita
energia exala de cada jovem. A vontade de fazer as atividades do dia
propõe a cada um uma sequência de ações que é orquestrada por uma
disciplina conquistada ao tom de pequenas ações. O trabalho em grupo é a
principal ferramenta de trabalho dos monitores e chefes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Barracas,
cozinha, portais, pioneirias, de repente o terreno vermelho de terra
batida ganha cores e movimentos de vida. Sisais e bambus se transformam
em cercas, mesas, e muitos objetos de uso coletivo. Estruturas amarradas
viram espaços cobertos com grandes lonas prontas para montagem das
cozinhas e intendências.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Com
a utilização de conhecimentos adquiridos no adestramento de cada
especialidade, os jovens se tornam capazes de fazer coisas básicas como
cozinhar alimentos básicos, prestar socorro, utilizar ferramentas de
mão, orientação através de bússola e sinais naturais, reconhecer insetos
e animais silvestres bem como os bichos peçonhentos da natureza.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Diversão e jogos intercalam as cobranças de atitudes e o peso da aprendizagem fica ameno. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Após
o jantar, os esquetes do fogo de conselho sugerem uma dinâmica própria
de desencantamento e desinibição induzindo ao drama, histórias do
cotidiano e mensagens ligadas ao tema escolhido vão sendo contadas de
forma cômica e divertida fazendo sorrisos e gargalhadas brotarem nos
rostos avermelhados dos jovens expostos ao calor da fogueira que dançam
em labaredas orquestradas pelo vento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">O
equilíbrio pondera os erros, a técnica de aprender fazendo, conquista
segurança no trabalho a ser feito, como nas decisões a serem tomadas. O
respeito ao individuo e os valores inerentes a cada etapa da formação da
personalidade, vão sendo inseridos no pequeno cidadão de forma simples e
sem traumas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">A
previsão de chuva acelerou o processo de desmontagem das barracas.
Alguns reclamam o final da atividade outros reclamam a saudade de casa,
mas enfim todos se orgulham da soma dos pontos conquistados nas diversas
inspeções e apresentações das patrulhas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Ao toque de três apitos é traçado mais um final.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As
condecorações entregues emocionam aos jovens e aos pais. As conquistas
são como troféus dispostas no uniforme a representar uma caminhada passo
a passo nas trilhas de Badden Powell.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Chefe Patrulha pronta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Arrear a bandeira. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Descansar</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">- Debandar</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">O
caminho de casa é a busca de ao banho de ducha e ao chocolate quente
preparado com carinho pela mamãe. Mas ficarão presentes em suas memórias
estes momentos com certeza serão contados ou escritos como histórias em
algum lugar do futuro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Jovens: de malas prontas para viajar em busca do comando do mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Escoteiros:
um bilhete comprado e marcado para seguir nas alegrias de muitas
aventuras e fechar com a responsabilidade de preservar o que resta da
natureza.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">14/04/2011</span></div>
</div>
<span class="post-author vcard">
</span><span class="post-timestamp"><a class="timestamp-link" href="http://odiariodeclarissa.blogspot.com.br/2011/04/dia-de-acampamento.html" rel="bookmark" title="permanent link"><abbr class="published" itemprop="datePublished" title="2011-04-15T05:42:00-07:00"></abbr></a>
</span>
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Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-56902635647641970022013-01-25T04:23:00.002-08:002013-01-25T04:23:59.728-08:00VIDA DIVIDIDA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Vida dividida, indefinida</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Pões os pés rotos na estrada esburacada</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Este caminho que se fecha,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como uma paisagem na miragem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Vida dividida, indefinida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Caminhas lentamente, sem destino em desatino</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Carregas nos ombros peso imenso da massa dessa carcaça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Vida dividida, indefinida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Não se explica o efeito, se tudo foi feito direito</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Na sobriedade de pensamentos, isento de sentimentos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Vida definida, dividida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Entre o amor sem cobranças, e o ódio das lembranças</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Mágoas de vivência interrompida, choro e lágrimas contidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Vida cumprida, definida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Encontre motivação, em cada ação e o amor em cada coração</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Virtudes em tempo de crescimento, sorrisos em cada momento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Definida a vida já cumprida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Conquistastes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma nova estrada, planejada</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Novos sonhos de recomeço, uma nova vida sem tropeços.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;">
<span style="font-family: Verdana;">Dez/2011</span></div>
Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-1268179138352379462013-01-25T04:11:00.000-08:002013-01-25T04:11:03.005-08:00A MAGIA DE UM ABRAÇO<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Um cachorrinho perdido, com seu corpinho ferido,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Geme a dor do maltrato de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um povo insensato,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Treme pedindo o calor, e um pouquinho de amor,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">De um abraço imediato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Se uma criança recém-nascida, totalmente desprotegida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Com seu corpo pequenino, tão frágil e tão franzino,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Pede no olhar um carinho, num abraço apertadinho,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Como um afago divino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Se uma criança abandonada, sem destino sem morada,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Que suas dores atenuam, dormindo em becos da rua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Traz dentro do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seu regaço, o desejo de um <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>abraço,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Para cobrir a vida nua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Se uma idosa está sozinha, pensativa tão quietinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">De repente em um sorriso, tão sincero, tão conciso<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Solicita um grande abraço, sorridente erguendo os braços, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Como sinal de aviso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Se uma alma deprimida, magoada e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ressentida<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Um coração com muita dor em sua vida sem valor, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Pede um abraço, ombro amigo, para lhe servir de abrigo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">O desabafo de amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Esta força que os anima, que emana como num imã,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Incorporando <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>energia, quando a corrente desvia,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Tornando o fluxo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>escasso. Somente <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a força do abraço,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A repõe como magia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Paulo Freitas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">10/05/2011<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-19334659732807523452013-01-03T03:53:00.002-08:002013-01-03T03:53:37.474-08:00GENTILEZAS NO TRÂNSITO<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Procurando vaga pelo estacionamento de um Shopping em Campinas,
encontramos um casal que estava de saída com seu veículo e resolvemos parar
para aguardar a vaga que iria com certeza ser disponibilizada.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Minutos depois parou atrás de nós, um veículo que também procurava uma
vaga para seu carro e também ficou à espera. Ao perceber que o nosso carro
atrapalharia a manobra do veículo que saía, engatei marcha ré e solicitei ao
veículo de trás que fizesse o mesmo para liberar a passagem para o ocupante da
vaga, o que não foi atendido. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Após esta conduta do motorista, resolvi adiantar o carro por alguns
metros e assim entrar de ré na vaga, liberando a manobra para o veículo
retirante. Quando a vaga foi liberada, e ao iniciar a entrada no espaço, o
veículo que estava parado atrás, numa manobra rápida e deseducada, adentrou na
vaga com um movimento brusco, quase que abalroando o nosso para choque.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Que sem educação! Gritei.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>–
Que falta de respeito! - emendou a Beatriz. Vou anotar a placa deste sujeito e denunciá-lo...</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A minha vontade era de sair do carro e falar umas boas verdades para
aquele elemento desclassificado, mas me contive e após respirar três vezes,
concluí:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Melhor não, deixe quieto. Vamos embora procurar outra vaga. Temos
muitas chances ainda de encontrar um espaço neste estacionamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Após algumas voltas sem sucesso, já íamos desistir da área coberta,
quando um casal de meia idade chamou a nossa atenção, dizendo:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Eu vi o que aconteceu com o senhor! Tem que ter muita calma e sangue
frio para não tomar uma atitude enérgica com o “cidadão”. Quase que eu saio nos
tapas com o rapaz por sua causa. O senhor merece o meu respeito e este mal
educado a minha resignação. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Estou esperando o senhor passar por aqui ha cinco minutos, pois eu
vou sair e quero que o senhor ocupe a minha vaga. Vou ficar lhe esperando e só
sairei quando o seu carro estiver estacionado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
E assim foi. Uma pessoa, que não sei o nome, pediu para sua esposa
tirar o carro da vaga e ficou de pé no meio do estacionamento me ajudando a
manobrar o carro para entrar na vaga que havia a pouco desocupado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Após ter me ajudado a estacionar, o benfeitor olhou para mim e disse:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Até logo, boas compras , feliz Natal e Próximo ano novo. E seguiu
para o seu carro, que estava logo em frente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Não deu tempo para agradecer nem de desejar boa sorte, mas deu tempo sim
para formar minha opinião sobre sua personalidade, sua criação e seu respeito
pelo ser humano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Só os bons se indignam pelo avesso do que é correto. Se todos se
indignasse com as maldades e a insensatez, com certeza seriam menores as
violências e os infortúnios. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Tive a sorte de conhecer uma pessoa boa neste final de ano. E onde <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>quer que ele esteja, e o nome que possui, vou
sempre me lembrar de sua disponibilidade e compartilhamento despojado de
qualquer orgulho, no meio do estacionamento do shopping me ajudando, uma pessoa
que nem sequer sabia o nome. </div>
<div class="MsoNormal">
Bravo! Bravo! Bravíssimo!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Janeiro 2013</div>
Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-91386388734217965052012-04-26T16:46:00.000-07:002012-04-26T17:03:53.146-07:00HISTÓRIAS NO SESC BERTIOGA<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Guiados pela vontade de
conhecer o SESC Bertioga, viajamos numa terça-feira rumo ao litoral sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">O tempo começara bom,
iniciamos a viagem por volta das dez horas da manhã e o sol tentava mostrar o
seu rosto tímido no céu ainda meio cinzento. Numa parada no restaurante, já na
Via Dutra, uma rápida chuva nos livrou do perigo de estar na estrada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">A estrada estava tranqüila e
o conforto do GPS nos guiou com algum desacerto até os portões do nosso
destino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Chegamos ao recanto de
lazer dos SESC por volta das quatorze
horas, e o cansaço da viagem não nos deixou observar a grandiosidade daquela
colônia. Toda recoberta por uma flora nativa, as praças insistiam em se cobrir
de folhas, dando aos jardineiros trabalho redobrado na coleta e na limpeza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Com um pequeno “tour” depois
da portaria, seguimos direto par o restaurante, pois o avançar das horas nos
trazia certo vazio e uma vontade imensa
de alimentação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Conhecer o apartamento foi a
penúltima atividade da tarde, pois logo descobrimos uma lista de atividades diárias,
oferecidas pelo complexo, que atendiam a todas as idades e gostos, começando pelas brincadeiras infantis passando
por atividades esportivas e físicas terminando
com trilhas e passeios em pontos ecológicos e históricos da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Um rápido passeio na praia
nos presenteou com os últimos raios de sol e o seu poente mostrou-nos as
belezas das paisagens que circundam a região montanhosa desta cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Um passeio descrito como trilha das águas estava previsto para
quarta-feira (no dia seguinte) a partir
das oito horas da manhã, onde a proposta era de conhecer o ponto de captação de
água que abastece toda a estrutura SESC Bertioga. Inscrevemos-nos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Ainda tínhamos a noite: conhecemos as lojas, salão de jogos de mesa,
informática e auditório e fomos dormir ansiosos para o grande passeio da manhã
do dia seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Amanheceu com um dia meio chuvoso, o céu cinzento insistia em
nos fazer desistir do passeio. O café da manhã nos fez criar mais energia e
decidimos que nada nos faria desistir do nosso intento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Carregando na mochila água, capa de chuva, boné máquina
fotográfica, filmadora e uma fruta, enfrentamos o chuvisqueiro para alcançar a marquise do restaurante onde o ônibus já
estava a postos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">O trajeto do ônibus até o Rio
<b><i>itapanhaú</i></b>
(<i>pedra preta mole</i>) por onde fizemos a
travessia, foi rápida e tranqüila. O tempo parecia que ia dar uma trégua, mas os
mosquitos insistiam em perturbar o sossego dos trilheiros. Uma boa borrifada de
repelente amenizou os males e seguimos em frente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">O clima era de muita
expectativa e alegria. Apesar do tempo chuvoso, todos estavam dispostos e com
muitas questões sobre todo aquele ambiente novo onde éramos colocados a
caminhar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">A equipe do SESC que nos
guiava era formada por um Engenheiro Florestal Sr. Juarez, técnica ambiental
Sra. Luciana e um grande conhecedor da
região chamado Roberto, mais conhecido como “Queijão” que diz a lenda que
quando pequeno era conhecido como “Polenguinho”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">A marca registrada do Mangue
é a presença da vegetação diferenciada com raízes submersas e a fauna onde
predomina diversas espécies de caranguejo. O mangue era quem dá nome ao Rio,
pois o barro preto que prevalece como suporte às plantas e aos animais, era
chamado pelos índios tupis como “pedra preta
mole”, isto é <b><i>itapanhaú.</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">Transpassado o mangue, e mata
de restinga, chegamos a outro tipo de vegetação, mais densa com a predominância de árvores mais altas e
palmeiras, que conforme os nossos
especialistas e guias, era a famosa mata atlântica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">A riqueza da flora destas matas
nos deixou boquiabertos. Ao longo da trilha podemos observar inúmeros tipos de
avencas, samambaias e bromélias. Muitas
espécies de palmeiras e a típica “banana de macaco” que alem de alimento pode
ser usada como planta medicinal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">A beleza da cobertura do solo
esconde pequenos insetos e muitas espécies de repteis e anfíbios, que no nosso
cotidiano nem pensamos em encontrar. Um olhar atento e observador pode-se
descobrir coisas fantásticas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">A terra úmida pelas gotículas da chuva liberava em nós um cheiro
gostoso da relva, que transcendia o nosso olfato para criar em nossas mentes um
gostoso retorno à infância, trazendo de volta lembranças das brincadeiras nas
corredeiras barreadas das chuvas nas encostas de terra vermelha recém-lavrada
para plantação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSz1U1ayuH7qInz9dL-reFjhjnGAIsOPp68tQgnkYEQbTsLV68jCOngOlcHAMwfhxsLyn3IzYpM8O3xK_jR5uoKDqf6DBslqGjS9BNaHXuEtOdxh85SAG7VFGzYLZRdh7H-itjQb4jot8/s1600/Mini-perereca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSz1U1ayuH7qInz9dL-reFjhjnGAIsOPp68tQgnkYEQbTsLV68jCOngOlcHAMwfhxsLyn3IzYpM8O3xK_jR5uoKDqf6DBslqGjS9BNaHXuEtOdxh85SAG7VFGzYLZRdh7H-itjQb4jot8/s1600/Mini-perereca.jpg" /></a></div>
<span style="color: windowtext;">De
repente alguém encontrou um pequeno animal que transitava pela trilha aos pulos
e comunicou ao “Queijão”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">- Roberto, tem um sapinho
estranho aqui!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext;">- É uma </span><span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;"> perereca. É da família das Polypedatidae, mais
conhecida como mini-perereca – disse o Roberto. - Tem muitas espécies delas
nesta mata. Existem outras espécies como a Phylomedusa que são muito estudadas
no Brasil pelas cores nacionais. São as pererecas verde-amarelas, tão pequenas
como o dedo da nossa mão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Seguindo
a trilha das águas, as estórias foram sendo contadas. O Engenheiro Florestal Sr. Juarez, falou
sobre a influência do SESC Bertioga na
vida dos moradores desta cidade. A preocupação incessante em relação ao meio ambiente, o SESC foi buscar na
montanha a captação da água para abastecer colônia e promover consorcio com a Prefeitura no controle do meio ambiente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">O
tratamento do esgoto também é uma prioridade do SESC Bertioga, que devolve ao rio
a água com 90 % de pureza, com recursos próprios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">O
final da trilha é o ponto de captação de água. Como um oásis que de repente
surge no deserto, no alto da montanha surgiu uma casinha feita em alvenaria com
uma pequena infraestrutura para abrigar um segurança e equipes de manutenção
que permanece vigiada 24 horas por dia. Água
pura para os cantis, banheiro para as necessidades básicas e até um cafezinho
feito no fogão de lenha com gosto e cheiro de casa de caboclo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Incrustada
ao pé de uma pequena cachoeira, a captação de água é feita por duas tubulações:
uma antiga e outra mais recente por onde a água é captada pura no alto da montanha, fresquinha e transparente como na bica na nascente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Na
volta, descendo trilha abaixo, fomos
premiados com um banho de cachoeira de vinte minutos que valeu como um
exorcismo da poluição que contaminava o nosso corpo. Voltamos tranqüilos para a sede da colônia do SESC, mais puros e mais conscientes sobre o mundo em
que vivemos e sobre a preservação do meio ambiente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">No
SESC, as histórias de Bertioga, são contadas através dos passeios como o que
aconteceu no dia seguinte quando participamos da trilha do Rio Jaguareguava (<b><i>Onde
a onça bebe água</i></b>), um dos afluentes do <i>Rio Itapanhaú</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Neste
dia o tempo colaborou um pouco deixando o céu mais aberto e com poucas nuvens.
O translado com ônibus demorou um pouco mais e a trilha, bem mais curta, seguiu
direto </span>floresta de encosta da serra do mar<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;"> pela mata atlântica. Aos poucos nos embrenhando pela mata e
ouvindo histórias e lendas contadas pelo Guia e ex palmiteiro Genivaldo, que entre outras nos contou sobre o tempo em que participava efetivamente
das coletas ilegais do palmito Jussara que antes eram exploradas por
“palmiteiros” profissionais, hoje pela lei é preservada e faz a beleza no
interior da mata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">No final da trilha existe um amontoado de tijolos com estrutura em concreto,
bem às margens do Rio Jaguareguava. Segundo o nosso Guia Genivaldo, neste lugar
funcionava um ”porto de areia” onde os empresários invadiam a mata preservada e
sugava do leito do Rio areias de construção, interferindo no seu curso, na vida
aquática e na mata ciliar protetora das margens e na vida da cidade. Com a
aplicação da Lei e a fiscalização dos órgãos competentes os empresários foram
expulsos e a natureza seguiu seu curso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Neste
passeio tivemos a oportunidade de conhecer com mais intensidade a exuberância
da flora local e influencia do SESC no crescimento do turismo local e na vida dos caiçaras, que encontrou nesta
instituição novas oportunidades de trabalho e de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Entre
as histórias de Bertioga está inserida também a História do desenvolvimento e da
interiorização do Brasil que envolve os
índios Tupinambás, os navegadores portugueses e o Padre Anchieta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Foi
num passeio histórico liderado pelo pesquisador Carlos Eduardo de Castro, o
Cadú, que viajamos pelos caminhos do Forte de São João onde nos anos de 1531, travaram-se grandes
lutas entre os Tupiniquins e os Tupinambás ( índios antropófagos) que eram
aliados dos franceses na ocupação do litoral brasileiro. Entre uma história e
um poema, a nossa imaginação voava séculos
no tempo e a descoberta pela verdadeira história do Brasil nos envolvia com lendas
pitorescas com nomes como <b>Hans Staden</b>,
um alemão aventureiro que ajudou na defesa no nosso território dos franceses e
que foi comido pelos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">A
nossa imaginação viajava ainda pelos arcos e flechas e das grandes invasões europeias, quando o nosso Cadú navegou pelos Porões das embarcações escravagistas e trouxe à tona o tempo do comércio de
escravos e fechou com a beleza do poema de Castro Alves: “O Navio Negreiro”,
ambiente nacional que deu sequencia ao ciclo econômico do Brasil da Cana de
Açúcar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Voltamos
para a Colônia com uma visão diferente da nossa história e com um desejo enorme
de aproveitar também os dias de calor que o astro rei nos proporcionou nos
últimos dias de nossa estada, que nos glorificou com a saúde do corpo,
purificação da alma e engrandecimento da
mente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Paulo
Freitas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif;">Janeiro
/ 2012<o:p></o:p></span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-73836111824853379432012-02-01T14:23:00.000-08:002012-02-01T14:23:10.343-08:00PADRE JEAN: DOIS ANOS DE ORDENAÇÃO<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<u><span style="font-size: 16.0pt;"></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Para
falar de uma pessoa é preciso muito senso e muita atenção. Para falar de um
padre, a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sensibilidade deve ser multiplicada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Hoje
é um dia especial, e nós fomos escolhidos para homenagear um padre<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que antes de tudo é uma pessoa. Uma pessoa
que está construindo uma história de dedicação religiosa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>principiada na corajosa Nação do Haiti.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">O país
do Haiti sofreu no mês de janeiro de 2010<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>um grande terremoto causando grandes danos em sua capital<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Porto Príncipe e em outros locais da região.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Muitas vidas foram ceifadas e muito do seu
patrimônio destruído.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">No
meio a tanta tragédia, este país<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dava
neste mesmo período, de presente ao mundo, a ordenação de um jovem padre que
tinha a missão<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como sua principal meta e
a juventude como seu principal rebanho a ser pastoreado.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E o Brasil tirando a sorte grande, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi o anfitrião deste missionário, o Padre
Jean, que após uma temporada no Estado do Acre, chegou a nossa comunidade com
muita disposição para o trabalho e para crescer como ser humano e como igreja.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Aqui
fez muitos amigos, conquistou muitos corações e formou nesta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>região <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um bloco de alegria que fez desta paróquia uma
das mais atuantes de Campinas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">O
padre Jean, que completa hoje 2 anos de ordenação, prima pela sua alegria de
viver e pelo sorriso sempre presente e dentro de sua cultura haitiana, agregou
às suas preferências musicais e artísticas o forró, que representa o nosso
nordeste brasileiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Como
reflexão, deixamos um pensamento do Padre Antonio Vieira: “Para falar ao vento
bastam palavras. Para falar ao coração, é preciso obras”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Obrigado
Padre Jean, que a sua alegria seja contagiante e contamine<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com o vírus do bem os nossos corações e as
nossas vidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Parabéns!</span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-41190540571961172852011-12-02T03:56:00.001-08:002012-04-26T16:47:50.098-07:00A LONGA ESPERA<br />
<div class="MsoNormal">
Fiquei sozinho a pensar, que hora deves voltar</div>
<div class="MsoNormal">
Mas este tempo não passa, por mais coisas que eu faça</div>
<div class="MsoNormal">
Meu Deus, que demora, e você por este mundo afora</div>
<div class="MsoNormal">
Logo de manhã foi embora, onde deve estar agora?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Este silêncio me choca, o telefone que não toca</div>
<div class="MsoNormal">
A vida ficou Vazia, sozinho sem companhia</div>
<div class="MsoNormal">
A casa sem movimento, viajando no pensamento</div>
<div class="MsoNormal">
E se algo acontecer, e se ventar ou chover</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um acidente na estrada, talvez uma ponte quebrada</div>
<div class="MsoNormal">
Meu coração fica tenso, sem
controle do que penso</div>
<div class="MsoNormal">
No ruído do silencio, o meu pulsar é imenso</div>
<div class="MsoNormal">
Repicam batidas fortes, chego a pensar em morte</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um carro bateu a porta, mas é lá fora que importa!</div>
<div class="MsoNormal">
Mas já é uma esperança, o meu esperar não se cansa</div>
<div class="MsoNormal">
Já vai terminar a novela, meus Deu onde estará ela?</div>
<div class="MsoNormal">
Desde cedo foi embora, onde deves estar agora?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O portão está se abrindo, que alivio estou sentindo</div>
<div class="MsoNormal">
Vou encontrá-la correndo, um abraço requerendo</div>
<div class="MsoNormal">
Que bom que você chegou, meu coração sossegou</div>
<div class="MsoNormal">
Fique sempre juntinho assim, você é tudo prá mim...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Paulo Freitas</div>
<div class="MsoNormal">
Dez/2011</div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-56437046451662894482011-11-21T08:18:00.000-08:002011-11-21T08:18:10.123-08:00ESSÊNCIAS DE MULHER<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">A mulher em sua essência </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">é um constante transitar de sentimentos.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Muda de humor a todo o momento,</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">viaja nos desejos do pensamento.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">A mulher em sua existência, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">contradiz com sorte as leis da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>natureza.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Quando os físicos criaram as grandezas, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Não mensuraram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sua <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>beleza.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Num desfilar insinuante de modelo,</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">deslumbra o olhar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e a formosura.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Nobres gestos de sutil candura,</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">enobrecem sua alma pura.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">O olhar meigo encanta com carinho, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">e a sensualidade surge graciosa,</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">sensibiliza com o cheiro da rosa, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>beijo no amante doce carinhosa</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">O relógio desperta o sono calmo, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os movimentos rotineiros do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>farto dia.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Parcos raios de luz os olhos desviam, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">e o sono que resta ela renuncia.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Um carinho terno com as mãos afaga, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">o filho<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>querido que ressona inerte.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Mulher-mãe que em seu sangue verte, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Cuidar do pequeno lhe diverte.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Seu caminhar impera no silencio, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">a elegância de um monumento branco.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Luvas acépticas quebram seu encanto, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Soros injetáveis indolentes prantos.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">A palavra calma se abre num sorriso, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">o afago carinhoso sem a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>luva agora.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">A mulher ternura escondida aflora, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">num abraço gostoso que o doente implora.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas – Nov/2011</span></span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-28800880384314628652011-10-03T11:42:00.000-07:002011-10-03T11:42:10.452-07:00O CAMINHO DA VIOLÊNCIA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">São oito horas da noite de um domingo. Uma garota<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>despede-se de suas amigas e se afasta da lanchonete em direção a sua casa. Gostaria de ter ficado mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com as amigas, mas os compromissos na segunda-feira lhe impedem abusar do horário. Perdida em seus pensamentos, lembra que no dia seguinte terá uma entrevista de trabalho. Apesar dos seus dezesseis anos e muita responsabilidade. O seu único defeito é gostar de se divertir, de tomar cerveja e conversar com as amigas. De longe alguém a observa. Dois homens que acompanharam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sua saída da lanchonete,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a seguem rua abaixo. Um deles se adianta e a ultrapassa, ela se assusta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quando ele passa, pois a encarou com um olhar medonho.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Depois de dez minutos de caminhada, a um quarteirão de sua casa, ao passar por um terreno ermo, o homem que a ultrapassou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>há pouco,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sai da penumbra da noite e a interpela impedindo-a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de continuar o seu trajeto. Ela tenta se safar, mas o segundo homem chega e a agride, impedindo-a de gritar apontando uma faca em sua direção.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Com palavras de ordem e muita agressividade, os homens a arrastam pelo terreno baldio e neutralizam os seus movimentos, abusando do seu corpo sexualmente, um de cada vez até satisfazerem totalmente seus instintos animalescos. Fugiram depois <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>abandonando-a desacordada com as vestes rasgadas e muitos ferimentos pelo corpo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Não tiraram a sua vida, mas tiraram de sua vida todos os sonhos de juventude. Ficaram marcadas para sempre em sua mente aquelas agressões como sequencia de traumas emocionais que afetaram seu comportamento físico e o psicológico.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">As marcas da brutalidade ficaram em seu rosto em forma de cicatrizes. Marcas mais profundas ficaram em seu coração e na sua mente. Os seus sonhos se tornaram doentes e inseguros. Os medos cavaram abismos nos caminhos de sua vida.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Aqueles<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>homens, ou talvez animais travestidos de homens, certamente continuarão por aí a fazer vitimas. Eles, na sua concepção de vida, certamente não encontram outras maneiras de mostrar suas libidos. As suas mentes criminosas se formaram em ambientes propícios<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para a discórdia onde o amor é apenas uma falsidade para enganar suas tendências instintivas. As pessoas, para eles, são como coisas ou objetos que servem para serem usadas, consumidas e descartadas como lixo ou restos de alimento.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Aqueles homens, frutos de uma sociedade decadente, sem valores, sem critérios e sem limites, fundamentam suas vidas no prazer do agora. Cultivam vícios<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e modelos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que determinam o espelho para os seus descendentes, construindo um buraco negro na sociedade onde o medo e o crime imperam como únicos caminhos a seguir.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Aquela jovem, criança nos desejos, adolescente nos sonhos e adulta nas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>responsabilidades, era talvez a esperança de um modo de vida de salvação dessa sociedade onde a família está em ruína. Ela seria talvez o fio da meada em busca da solução para violência em que o jovem caminha cada vez mais para o fim do poço em busca de drogas cada vez mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>baratas e cada vez mais mortais. Esta droga que detona as mentes infecciona os relacionamentos e mata precocemente a motivação da vida.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">A família, a maior prejudicada em todo processo, sofre a perda de um ente querido e cobra ação da justiça que acumula processos e presos em CDPs a espera de soluções. Esta justiça, sem meios, e sem critérios que só é justa para vitimas com bons advogados. E libertadora<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para criminosos com grandes contas bancárias.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Enquanto isso a impunidade impera nas comunidades, nas classes medias e nas classes dominantes. O grande poder de dominação dos criminosos e contraventores faz proliferar e multiplicar de forma geométrica os vetores do crime. Os governantes que têm nas mãos o poder da mudança fabricam leis que facilitam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o crime, criam jurisprudências que libertam criminosos e legislam em causa própria para desviarem verbas que poderiam mudar um pouco o panorama e o futuro desta sociedade.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Que Deus, a única esperança dos bem- intencionados, possa ouvir os clamores dos crentes e dos fiéis, e implante um pouco mais de sentimentos bons nos corações dos homens para que estes passem a enxergar o outro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como irmão e não como mero coadjuvante de uma história.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span><span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Verdana;">Set/2011</span></span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-25104615819085588292011-08-21T07:24:00.000-07:002011-08-21T07:24:10.046-07:00MINHA BARBIE MORENA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Em 1959, exatamente no dia 09 de março, no estado da Califórnia nos Estados Unidos,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nascia a Barbie, a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>boneca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mais esbelta do mundo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dezessete dias depois, no dia 26 de março, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>numa pequena cidade próxima a Poços de Caldas, chamada Divinolândia, nascia Maria Beatriz,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a morena mais determinada do mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Conta a história<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que esta morena, com apenas 12 anos, já morando na cidade de Campinas, estudava no Colégio Bento Quirino e mexia com os corações dos garotos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seus contemporâneos. Mais de uma testemunha corroborou esta informação demonstrando que ela<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>deixou marcas profundas na memória de seus admiradores.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Apesar de sua origem simples, Maria Beatriz buscou estar sempre entre os melhores e assim conquistou cada vez mais o seu espaço<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na comunidade, na sua escola e no seu trabalho. Contando sempre com o grande apoio de sua mãe e grande companheira, caminhou sempre na direção de seus objetivos e com garra os abraçou e conquistou. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Em um dia comum na volta do meu <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>trabalho, conheci esta morena, que me chamou a atenção pela sua inteligência e independência. No primeiro momento meus olhos enxergaram apenas uma amiga, que como eu, iniciava-se na vida acadêmica e se preparava para uma caminhada em busca de mais uma meta a alcançar.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Com poucos meses de convivência <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>este olhar já passou a enxergar em seus olhos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um sorriso contaminante e convidativo. Ela não tinha a esbelteza da Barbie, não tinha a beleza global, mas tinha algo que mexia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com minha alma e convertia em desejo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de estar e de ficar junto um pouco mais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Bastou um momento mais íntimo e meu sangue foi contaminado: o primeiro beijo trouxe com ele o vírus da paixão. E daí tivemos contar mais que meses, foram contados anos de encontros e desencontros que se somaram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seis e depois<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mais vinte e mais <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cinco que se somaram trinta e muitos que se somarão...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Na sua vida de determinação, Maria Beatriz não realizou alguns sonhos, ainda, mas se depender<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>somente dela, com certeza vai buscar até o último sonho sonhado.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">E eu, como simples coadjuvante desta história, não quero apenas ser aquele que segura a lanterna para iluminar os caminhos, quero sim ser aquele, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que de mãos dadas , determina a opção na ora da dúvida.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Beatriz, quero dizer que sou muito orgulhoso de ter participado um pouco de sua caminhada.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Eu te amo demais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Parabéns e ...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Um grande beijo</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Paulo Freitas</span></div><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">26/03/2010.</span>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-12969404874876041832011-08-10T15:49:00.000-07:002011-08-10T15:49:57.919-07:00VIDA CIRÚRGICA - O COMEÇO DO MEIO<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Era meia noite de uma quarta-feira de clima ameno e a paz reinava em nossa casa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De repente, uma dor abdominal, que surgira no começo da tarde e insistia em corroer as minhas entranhas noite adentro, deixou-me muito aflito. Direto para a emergência do hospital Centro Médico, uma consulta. A minha querida companheira, que acabara de chegar do trabalho, foi quem me acompanhou em mais esta etapa. A sua calma, como sempre, tentava me fazer tranquilo, mas as dores aumentavam e eu não conseguia me segurar.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- Precisamos investigar – disse o médico que estava de plantão naquele turno. – Vamos fazer exames de sangue, urina, radiografia, ultra-sonografia e tomografia computadorizada.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Tudo foi feito às pressas para saber o porquê do meu intestino não estar fazendo seu curso completo, ficar obstruído e trazer tanto desconforto ao organismo todo.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- Quantos anos o senhor tem? Já fez outras cirurgias? Alimenta-se bem? Fuma? Usa bebida alcoólica? Infelizmente vamos ter de internar para uma intervenção cirúrgica. O senhor sabe dos riscos? Quem está acompanhando o senhor? Tem que ser imediatamente. Vamos encaminhá-lo para o setor, o senhor pode ir sozinho?</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Quatrocentos e dez. Já está reservado para o senhor. Pode aguardar que a moça vem lhe buscar. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">As palavras iam sendo assumidas, as ordens cumpridas parecendo que eram rotinas conhecidas que levavam a um destino também conhecido.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Ao meu lado, a minha grande companheira disfarçava o seu choro para me deixar mais confiante. A nossa tristeza refletia outras situações já passadas no mesmo hospital. No entanto, agora levavam a riscos maiores e as expectativas podiam não ser muito boas.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Foram seis dias de ações involuntárias, toleradas por uma força interior que superou todas as expectativas. Agora sentado no sofá da sala, eu vejo o ambiente e digo: não parece que aconteceu tudo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Meus amigos se revezam a me visitar, cada um de sua forma trazendo um conforto a mais. O telefone toca e mais uma resposta: minha missão não terminou, eu ainda tenho muitas alegrias a viver e muitas ações a fazer.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Eu ainda preciso achar um jeito de mostrar ao mundo que a maneira certa de viver é amando. Amar a cada momento de vida, a cada situação de alegria, a cada filho, a cada amigo, a cada almoço, a cada lanche, a cada poesia, a cada crônica escrita, a cada livro lido, a cada história contada.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Eu quero deste meu jeito simples de viver poder mostrar que a paz só existe se for acompanhada de um bom relacionamento. Relacionar-se bem com as pessoas é ser sincero o bastante para agradar e ser fiel o bastante para conquistar.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Eu sei que ainda tenho muita coisa a fazer: quem sabe conhecer um pouco mais sobre Deus, um pouco mais sobre a natureza, um pouco mais sobre os animais, um pouco mais sobre os homens. Tudo sobre mim. Sei que ainda estou no começo do meio e muito longe do fim.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Tenho plena convicção que a minha vida ainda está plena e ativa. Se eu não posso cavucar a terra para plantar a semente, eu posso com certeza aspergir água nas plantas já crescidas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se eu não posso colher e transportar os frutos, eu posso com certeza reunir as pessoas para o banquete.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">E quero ainda conhecer um mundo mais justo. Que as pessoas olhem umas para as outras com o desejo de que sejam felizes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que as pessoas se vejam no outro e possam compartilhar conhecimento, espaço, carinho, afeição, aconchego e amor. Que elas, em cada degrau do seu poder e em cada piso de sua subordinação, possam ser justas nas ordens e inteligentes no cumprimento, justas nas ações<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e coerentes na aceitação, justas com a natureza e inteligentes com a vida.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Paulo Carvalho de Freitas</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Agosto de 2011</div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-41698210002814130362011-07-25T11:45:00.001-07:002011-08-08T09:48:16.019-07:00FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">O equilíbrio mora na natureza. As plantas e os animais se harmonizam numa transferência de energia que faz a alegria do seu Criador.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">O homem, criatura ambiciosa, buscando sem limites o poder, desafia o seu próprio Criador e entra em conflito com a criação.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Ronca a motosserra nas mãos do perverso homem. Um veio de dor decepa o cerne da frágil árvore ceifando-lhe uma vida centenária.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Com os braços abertos ela implora pelo planeta, mas o homem impiedoso a faz tombar para o fim.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Decepam-lhe os braços, as pernas o corpo, deixando-a sem respiração, sem chance, sem vida.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Atrás de si vai ficando um cenário triste, um cemitério de vidas verdes. Deitadas sobre o solo úmido que um dia estará seco e árido pela falta da cobertura vegetal.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Tratores e caminhões, os grandes <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>monstros que arrastam e engolem cada pedaço de vida <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e em cada corte jorram seivas de lágrimas.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Pequenos animais correm alvoroçados ao se sentirem ameaçados pela clareira da mata e se embrenham numa fuga desesperada, deixando para trás os ninhos, os filhotes e o seu mundo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Vão se as árvores, fica o desequilíbrio. A chuva fica escassa, o solo desertifica.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">O homem vibra, a natureza chora. Chora toda a criação de Deus que geme em dores de parto, pelos descaminhos do mundo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">A árvore chora, o planeta implora, por mais fraternidade entre os homens, que são criaturas do mesmo Criador.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">A árvore tomba, e o homem zomba e busca desenfreadamente uma porção a mais de poder, faz derreter as geleiras dos pólos, destrói as camadas de ozônio, envenena as águas e adoece <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a terra.</span></span></div><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 14pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O planeta geme as dores do parto. Um parto de alto risco. E o Pai <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Criador, ao lado do leito da UTI, grita pela Fraternidade e a Vida no Planeta</span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Paulo Freitas</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Julho 2011</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Sociedade São Vicente de Paulo</span>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-60548285794131948512011-07-06T13:26:00.001-07:002011-07-06T13:26:39.850-07:00ORAÇÃO ESCOTEIRA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Quando pensamos na nossa existência e nos colocamos como inquilino deste mundo, sentimos como fonte de energia a presença do Criador.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Quando vimos estas maravilhas que nos são oferecidas, sentimos um grande desejo de agradecer:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">- Obrigado Senhor pela vida: que nos faz participar, compartilhar e sentir cada momento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">- Obrigado Senhor pelo céu e pelas matas, a grandeza do firmamento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">- Pela beleza dos pássaros, pela maravilha das paisagens, pelo fruto, pelo alimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">- Obrigado pelas águas que simboliza o nascimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">- Obrigado pela terra, que faz o crescimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">- Pela eternidade da vida e pelo seu acolhimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">MEU DEUS</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Queremos na simplicidade do nosso ser,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Pedir-Lhe para interceder:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Na harmonia da natureza,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Impondo aos homens o limite do poder.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Na viabilidade da família,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Mostrando a Fraternidade,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">O carinho e motivos para crescer</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Na solidariedade dos homens</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Dando-lhes amor a oferecer.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Abençoe Senhor a humanidade dando-lhes a consciência da preservação, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">do comprometimento com a vida, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">do compromisso com a paz.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Abençoe também nossos jovens, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">que toda esperança nos traz.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Amém...</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: Calibri;">Paulo Freitas</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: Calibri;">03/06/2011</span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-58376365264772004652011-05-24T07:47:00.001-07:002011-05-24T07:47:14.287-07:00ANA LUCIA IN MEMORIAN<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Seu caminhar era firme, fiel de todos os dias. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">As amizades correspondiam. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Era<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como se fizesse parte da paisagem. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Que gostoso receber um bom dia todos os dias.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">De alegria, de incentivo, de sorriso.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Assim como o seu caminhar</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Sua amizade era sincera, fiel, verdadeira, positiva.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">De seu ponto de equilíbrio e liderança</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Surgiu um ponto de encontro</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">De amigos, de conversas, de apoio.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Assim como nós, o sol não se punha </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Antes de lhe<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dizer boa noite</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">E as luzes artificiais balizavam os seus momentos </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">No seu coração sempre havia uma palavra </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">De conforto, de direção, de informação.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Hoje a espera se cansou de esperar</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">E a luz do sol se apagou sem poder dizer adeus</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Não havia a reunião nem a canção do boa noite</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Só havia a noite:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sozinha, quietinha, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">De luto negro, sem cor, sem alegria</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Perdemos uma amiga pra Deus</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Este Deus que avança sem permissão</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Arrebatando os bons de coração, foi embora</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Com muitos projetos vida afora, </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">E agora, que Deus levou antes da hora?</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Na lembrança ficou o seu sorriso</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Na memória os seus conselhos</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Na vida o seu exemplo</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">No firmamento a sua paz.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Maio/2011</span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-88336898847868592482011-05-04T10:00:00.001-07:002011-05-04T10:00:17.591-07:00DISSE O LULA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Disse o Lula, A crise é nula,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Você acumula, é a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>solução</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Todo o Brasil Contribuiu </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">e consumiu a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>produção.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Cartão de Credito, de débito, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Foi tudo inédito pra população</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">O presidente, ficou contente, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">pelo presente que recebeu</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Mas o salário, do proletário, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">que é precário já padeceu</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Cadê dinheiro, do celeiro, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">foi o primeiro que o gato comeu.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">A inadimplência, com freqüência, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">sem clemência, bateu em casa</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">O que foi emprestado, pro aposentado, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">saiu queimado no ferro em brasa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Não teve fome, mas o nome,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">de quem consome foi pro Serasa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Foi triste, mas Deus existe, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">e sempre assiste a quem merece</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Um grande corte, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que deu suporte, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">e atingiu o norte em uma prece:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">- Meu grande pai, ouça meu ai, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">por favor ajudai este que padece.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Ninguém comenta, mas a presidenta</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Diz que sustenta o que prometeu.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Vai diminuir a fila, do Bolsa Familia</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Dando mais pila a quem mereceu</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">E sem trabalhar, você pode sacar</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">E<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dinheiro ganhar, com a ajuda de Deus.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana;">Abril/2011</span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-20058884702553330642011-05-04T07:26:00.000-07:002011-05-04T07:32:56.502-07:00O RESTAURANTE DO MESTRE<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">O Mestre determinou: convite era para montar um grande restaurante onde pudessem servir clientes especiais. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Muitas pessoas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foram visitadas e convidadas a se tornarem sócias do empreendimento, mas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>apenas dez famílias aceitaram o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>convite, pois era preciso ter um currículo aceitável para esta tarefa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Uma reunião foi marcada para discutir as regras e a assinatura do contrato.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Sorrateiramente , de dois em dois, foram chegando à sala de reunião. Ressabiados foram sentando-se em silencio. Vindos de diversos lugares e cidades, estranhos na convivência, mas conhecidos por causa da caminhada. O Mestre coordenava tudo e todos buscavam o mesmo objetivo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">De repente alguém fez uma piada e o gelo foi quebrado. Aquela sala toda branca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>começou a tomar cores de sorrisos, alguns meio amarelados no inicio ou um pouco contidos, mas todos com vozes e gestos que indicavam a disposição de acalorar um pouco mais aquele ambiente.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">O Mestre chamou: vamos convocar o espírito de união e com<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fé buscar entender qual será a missão dessa organização. De mãos dadas aquele grupo se sentiu mais unido e as energias circularam entre as mãos e foram ao coração e de lá se espalharam através dos olhares, dos gestos e das palavras e contaminaram a todos.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Os clientes já aguardavam e os sócios precisavam iniciar o serviço. Os ingredientes estavam dispostos e as ferramentas disponíveis.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Os movimentos na área de trabalho começaram tímidos e foram ritmando à medida que o Mestre determinava cada missão.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">O calor do ambiente não era o maior que o calor humano que emanava de cada um. Cada qual com sua habilidade manuseavam ferramentas para preparar, organizar, separar, arrumar, mexer, decorar. Outros com mais paciência se colocava à disposição para ensinar.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Em cada atividade executada, histórias de vida eram contadas e o envolvimento entre as pessoas crescia a cada momento. A cada pergunta e a cada resposta os perfis foram montados e muitas vezes admirados pela coragem, pela perseverança, pela fé, pela alegria de viver.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">No plano de ação, o Mestre pedia que os meios de produção fossem simples e os ingredientes usados fossem de boa qualidade. Que a simplicidade se exteriorizasse também nas pessoas e nas ações. Assim tudo foi feito a vinte mãos, humildemente e caprichosamente dentro das expectativas e a qualidade foi tão especial que os clientes esbanjaram satisfação.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">E os vinte sócios, agora todos amigos, resolveram, através da musica, exteriorizar suas alegrias. Assim, ensaiaram exaustivamente musicas de exaltação e se dispuseram, desafinados ou não, se exporem perante todos os clientes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e apresentarem suas aptidões.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">E foi lindo, não pelas vozes ou pela afinação, mas pela homenagem e pelo retorno<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que ela causou. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">O Mestre disse: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>muito obrigado. E todos se curvaram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em reverencia. Em cada rosto de cada cliente o olhar de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>surpresa, e em cada sócio trabalhador a satisfação do dever cumprido. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">O Grande restaurante foi desmontado, mas os sócios, agora amigos, seguiram se encontrando<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para sempre. E o Mestre foi o elo desse encontro.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Paulo Freitas</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Verdana;">Maio/2011</span></span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-57433216332246757942011-04-29T16:52:00.000-07:002011-04-29T16:52:48.893-07:00LAGOS E CORES<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: lime; font-family: Verdana; font-size: large;">Num sublime pedestal de montes verdes,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: lime; font-family: Verdana; font-size: large;">Observo a planície soberba que se espalha.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: lime; font-family: Verdana; font-size: large;">De lagos e rios a natureza em lindas malhas,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: lime; font-family: Verdana; font-size: large;">Construída pelo tempo em grandes redes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: blue; font-family: Verdana; font-size: large;">O céu azul encontra as águas no horizonte,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: blue; font-family: Verdana; font-size: large;">Com magníficos desenhos enfeitam este rincão.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: blue; font-family: Verdana; font-size: large;">Os verdes das ilhas são esmeraldas no chão, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: blue; font-family: Verdana; font-size: large;">E o azul das águas é safira atrás dos montes</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">A fauna exuberante campeia suas margens,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Em revoada branca, faz desenhos clássicos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Pousam em busca do alimento aquático,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Embelezando ainda mais estas paisagens.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: orange; font-family: Verdana; font-size: large;">Amarelo sobre o verde em pequenos feixes,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: orange; font-family: Verdana; font-size: large;">Brotam em silencio às margens da mata.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: orange; font-family: Verdana; font-size: large;">Dourando em reflexos as águas cor de prata,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: orange; font-family: Verdana; font-size: large;">Formando mosaicos em ninhos de peixes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana; font-size: large;">O negro vai escurecendo o grande manto,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana; font-size: large;">E o sol recolhe os raios do seu olhar candente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana; font-size: large;">Emoções coloridas me trazem este presente,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana; font-size: large;">Um vermelho alaranjado nasce por encanto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #666666; font-family: Verdana; font-size: large;">De Volta à base do pedestal dos montes,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #666666; font-family: Verdana; font-size: large;">Observo triste o final deste sol poente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #666666; font-family: Verdana; font-size: large;">Que esconde o tom das cores já dormentes,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="color: #666666; font-family: Verdana; font-size: large;">Pintando de negro a linha do horizonte. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Paulo Freitas</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">29/04/2011</span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-2772256742613756302011-04-24T17:43:00.001-07:002011-04-24T17:43:59.429-07:00O PERDÃO<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">O mundo criado por Deus é tão grande e infinitamente imensurável que nós, seres humanos, nada representamos perante a sua grandiosidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Apesar de criados puros, ficamos expostos aos pecados que nos rondam e isto nos faz infratores das leis de Deus a cada momento de nossas vidas. No entanto, Deus, em sua grandiosidade, prontamente nos alivia quando nos curvamos, nos arrependemos do pecado cometido e pedimos perdão. Porque nós, meros seres terrestres, não podemos ser um pouco humildes e nos sujeitarmos ao perdão?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">O fardo do pecado é o peso da nossa consciência. Quando causamos algum mal ao nosso irmão ou a qualquer ser vivente da natureza, este pode sofrer tanto as consequências físicas quanto as psicológicas, que podem ser chamadas de dor espiritual. Quando perdoamos ou somos perdoados, a nossa consciência se torna leve e tranquila.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">O alívio do pecado é o perdão. Este faz bem tanto para quem o pede quanto para quem o recebe. A consciência sem traumas e o espírito sem mágoas vivem sempre em paz com Deus.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Não devemos somente pedir perdão a Deus pelos nossos pecados, devemos também nos colocar perante aos nossos ofensores e ofendidos perdoando e pedindo perdão, pois a vingança é a principal inimiga do perdão e trabalha na contramão da harmonia do mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Diz a oração que Deus nos ensinou:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">- Perdoai os nossos pecados, assim como perdoamos a quem tem nos ofendido.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Amém!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Paulo Freitas</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;"></span><span style="color: #303030; font-family: Georgia; font-size: 11pt;">24/04/2011</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-39847588242748390202011-04-18T12:50:00.000-07:002011-04-18T12:50:10.515-07:00DEPRESSÃO<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b><u><span style="text-decoration: none;"></span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Era o ano de 1991. O governo Collor de Mello estava assumindo uma postura de acertos econômicos para o Brasil e desacertos para toda a população de classe média.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">As indústrias começaram a se organizarem e o conceito administrativo de reengenharia era o que mais se aplicava. Cada setor da economia se arranjava como podia para sobreviver ao confisco das poupanças e das aplicações financeiras.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Neste ano também fomos atingidos de uma forma brutal: perdemos as nossas economias e o nosso emprego. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Que sorte: ainda tínhamos o fundo de garantia... E começamos a buscar um novo emprego.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Foram oito meses de busca e respostas negativas. Acabaram-se as esperanças e começamos a cortar os pequenos gastos supérfluos. A cabeça começou a fraquejar: o que será que acontece, o que valeu estudar tanto. Não podemos ficar a mercê de ser sustentado pela esposa. Eu preciso fazer alguma coisa, mas o quê?</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Fizemos: começamos a pensar besteiras, cometer injustiças com a família, tentando culpa-los pela incapacidade. Tudo começou a desabar. Era a depressão.</div><div class="MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Percebemos a tempo de não sucumbirmos nos buracos da baixo auto-estima. Fomos procurar ajuda junto aos amigos e recebemos apoio: fomos salvos por três frases bastante curtas – você tem - você pode - você consegue.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Tinha: Deus, a vida, saúde, a família. Podia tudo o que quisesse. Consegui...</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Hoje vemos o mundo com mais clareza; buscamos sempre um trabalho direcionado a atividades que dão prazer ou que leva prazer à outras pessoas. Mas vemos a maioria da população, pelo menos esta a que temos acesso, num caos emocional muito grande. As buscas pelo poder, pela perfeição e pelo sucesso financeiro sempre causam grandes perdas ao relacionamento social.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Nós observamos nas ruas e em todos os meios de comunicação a propaganda incoerente de grupos religiosos que fazem milagres de todos os tipos: salvam a alma, salvam a empresa, saram as feridas, curam os aleijados, etc... </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vemos grandes catedrais sendo construídas em nome deste Deus; e dentro destas casas só se falam o nome do Inimigo. Todas as reações do corpo à uma má alimentação, à uma vida sedentária sem qualidade, à uma repressão da família, à uma decepção amorosa (...) Tudo é considerado obra do dele ( o antagônico). É preciso deixar bem claro, é preciso falar o nome dele senão não vale. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Será que estes dirigentes religiosos amam mesmo a Deus, da forma que ele quer ser amado? Como está a comunidade dentro destas grandes catedrais. Como está o amor ao próximo?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Onde está a solidariedade entre os irmãos?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Será que cada irmão que está clamando a Deus, sabe o nome daquele que está ao seu lado, conhece o problema do irmão, ofereceu uma palavra amiga, quis saber da família (se vai bem), se tem comida na sua dispensa, se tem trabalho para se sustentar, se está sendo amado? (...)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">É fácil ser egoísta quando se busca a manutenção das necessidades supérfluas. É preciso ver o ser humano ser egoísta quando estão faltando as necessidades básicas: casa, comida na mesa e paz.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Quantas pessoas poderiam ser salvas se diante das suas lamentações, os “pastores” buscassem o Deus em cada um e não o inimigo. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Se dessem poder aquisitivo para sobrevivência dos fiéis e não saquear o pouco que têm em<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nome do “dízimo”,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da bíblia e de Deus. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Se dessem mais amor a Deus e pedissem menos curas (...)</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A depressão e o estresse estão matando muito. E não é por falta de Deus. É por falta de uma palavra amiga, de um carinho, de um momento de prosa...</div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-37891270348205339462011-04-18T12:19:00.001-07:002011-04-18T12:19:46.340-07:00REENCONTRANDO EMOÇÕES<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">O nosso coração se acende de emoções quando a saudade que sentimos de pessoas que foram em nossa vida, alimento de alegrias, se torna latente. A emoção fica ainda muito mais vibrante quando a distancia que nos separa dessas pessoas, não se pode transladar com apenas alguns minutos de movimento. </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Foi muito bom sentir esta saudade, quando uma amizade de mais de dez anos foi adubada com grande quantidade de energia e sais de emoções.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Ele que um dia foi o homem do Bazar, também foi o mais respeitado Homem da Sociedade Amigos do Bairro (SAB), nos deu o privilégio de participar de sua vida em vários momentos e se tornou um grande companheiro nas lutas políticas da nossa região e também como um grande ombro para ouvir os nossos casos e os nossos descasos.</span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: black; border-bottom: black 1pt; border-left: black 1pt; border-right: black 1pt; border-top: black 1pt; color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 0pt; layout-grid-mode: line; line-height: 115%; mso-border-alt: none black 0cm; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-font-width: 0%; mso-themecolor: text1; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Ele que um dia, pela porta da igreja onde reinava como um grande e fiel colaborador, deixou entrar em sua vida um Deus que o tornou frágil como uma criança, mas sensível como uma teia de aranha que desmorona a um pequeno toque.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Ele que, pela perda de uma parte importante de um equipamento do seu corpo, começou a enxergar o mundo com os olhos de uma exuberante águia, que do alto de sua plenitude, consegue ver os movimentos de um pequeno camundongo.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">O homem do Bazar que conhecemos ha mais de dez anos, chegou ao nosso encontro, depois que cruzamos cinco horas de viagem e nos recebeu em seu coração com uma lágrima de felicidade. Uma felicidade que só nós sabíamos o motivo. Uma felicidade que vinha de dentro da alma como uma explosão de emoções que somente os olhos podem traduzir.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">O homem do Bazar, que conquistou o seu patrimônio e a sua família usando apenas as mãos, iniciando pelas duras penas do trabalho no eito da lavoura, depois servindo as mesas da alta sociedade e em seguida pela arte de construir casas e edifícios.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">O homem da sociedade, que com suas mãos calejadas e sexagenárias pela idade, nos mostra na sua humildade que ainda é possível servir e assim transformou com o suor do seu rosto, dois mil metros de terras pisoteadas pelo gado. Um grande paraíso de plantas que encanta os nossos olhos e serve aos grandes bandos de pássaros que vem se alimentar das frutas, que se perdem nas pencas penduradas nos arvoredos enfileiradas, erguidas como um manto verde e que se perde em variedades de cores e sabores.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Um homem que, com a sua visão de águia, conquistou o coração de nossos amigos visitantes pela sua ternura de caráter, sua paz e sua tranqüilidade e sua maneira espontânea de contar histórias sempre enriquecidas com detalhes de muita perseverança e determinação.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Muito obrigado a este companheiro, pelos momentos dessas emoções que passamos juntos, ontem, hoje e sempre e pela grandeza de sua alma cristã que nos deixa sempre querendo encontrar nele um motivo a mais para explicar o seu bom humor e a seu relacionamento tão maravilhoso com Deus.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Amigo, Deus te abençoe para sempre.</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">Paulo Freitas</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="font-family: Calibri;">26 de janeiro de 2008- 17h00min </span></span></b></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-6865202218441292882011-04-18T12:17:00.001-07:002011-04-18T12:17:51.851-07:00VOU TE CONTAR UMA HISTÓRIA!<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Bia, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Vou te contar uma história!!!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"></span><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Nesta terça-feira de manhã, preparava-me para a caminhada matinal. Depois do ritual completo de preparação, busquei um beijinho de despedida e tchauuu... Um recado: na volta devo trazer 04 pães. Segui sozinho rua acima. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Para passar o tempo contava os passos, até me distraí com as pessoas, as mesmas pessoas de todos os dias. Bom dia.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Bom dia, cadê a Bia, pensava uma pessoa, mas não dizia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não quer caminhar conosco? - pensava a outra- mas não dizia. E eu continuei caminhando só, sem a Bia.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Foi mais forte o sentimento de solidão quando minhas mãos se esfriaram e eu não tinha outra mão para me segurar. Aquela de todos os dias. As mãos da Bia. Desprotegido.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">E aí pensei numa história do cotidiano. Não tinha prá quem contar: Solitário.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">De repente o silencio. Continuei caminhando. Só os meus passos podiam ser ouvidos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pelo menos assim eu consegui ver os cadarços do meu tênis desamarrado. Parei.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Uma pedra foi o meu suporte. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">E aí eu pensei numa história, não do cotidiano, mas numa história verdadeira que se escreve cada linha em cada segundo da minha vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Se eu posso caminhar, eu percebo esta história.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se eu posso trabalhar, eu escrevo esta história. Se ainda posso medir os índices de vida do meu sangue, eu sinto esta história. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Se eu me sinto vivo, eu vivo esta história. E para continuar acreditando na vida, eu preciso desta história.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">E eu continuei a caminhada. E no caminho alguém perguntou: e o seu livro???<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E eu respondi: eu vou te contar uma história:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">- Era uma vez uma mulher chamada Beatriz, que se tornou a Bia da minha vida e que hoje faz mais um aniversário e quero que ela viva para sempre como parte da minha grande história.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Parabéns, querida. Eu acho que amo muito você...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Paulo</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">26/03/2008 – 00h15min </span></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-37937853364063616522011-01-08T13:38:00.000-08:002011-04-18T12:15:24.295-07:00CACHOEIRAS EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdnll53buCa1pzpNNaukH7nF6TR4NE8PU5Ap9mgN_wE6TEAT109ep68qQyUbIGFpsuNv0FVE8S4z1K-RCZzAGYDp-rftKsQEjrlaCtUfapmZH1ubQHvMgMbMjFp-UwYKfmKBgmpM81y6k/s1600/DSC08822.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559945033614938658" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdnll53buCa1pzpNNaukH7nF6TR4NE8PU5Ap9mgN_wE6TEAT109ep68qQyUbIGFpsuNv0FVE8S4z1K-RCZzAGYDp-rftKsQEjrlaCtUfapmZH1ubQHvMgMbMjFp-UwYKfmKBgmpM81y6k/s320/DSC08822.JPG" style="cursor: hand; float: right; height: 240px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 320px;" /></a> <br />
<div><div><div>- Neste final de ano eu quero fazer um passeio diferente. – dizia a minha esposa. <br />
- Eu quero um lugar que tenha cachoeira e tranqüilidade. Ou então vamos para a praia. Passeio na praia estava descartado, pois todos nós sabemos que é a maior roubada descer ao litoral para o réveillon. É o caos: falta água, sobra chuva e muitos estresses no caminho de volta. <br />
- Porque você não vai para Conceição do Ibitipoca? – sugeriu um amigo professor. <br />
- Lá tem um Parque com muitas cachoeiras e é muito gostoso. Tem muitas pousadas e chalés. Fica em Minas Gerais perto de Juiz de Fora. Eu já fui várias vezes e gostei muito. São só 510 quilômetros até lá. - Só? Isto quer dizer umas cinco horas ou mais de viagem. Não sei não. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikROJmdSGDU7EsWD2iWLwsuusHKK7Hjv7VLa2i32S-rZ96aRAWNdaMg8gIERlhkbTDyZXJMzAX_14mJki0Ui8gvATaZjP7g8Vwwd7vXlHMaRwHfe1CQpHbJd3c-YyjMmE22HowAaI1ksQ/s1600/DSC08924.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559947118950810082" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikROJmdSGDU7EsWD2iWLwsuusHKK7Hjv7VLa2i32S-rZ96aRAWNdaMg8gIERlhkbTDyZXJMzAX_14mJki0Ui8gvATaZjP7g8Vwwd7vXlHMaRwHfe1CQpHbJd3c-YyjMmE22HowAaI1ksQ/s320/DSC08924.JPG" style="cursor: hand; float: right; height: 240px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 320px;" /></a> Tudo bem. Levei a sugestão para casa e mostrei para a família. <br />
Não aprovaram. Entrei na internet e digitei no Google:“cachoeiras SP”. O primeiro link me chamou a atenção: trilha das 7 cachoeiras: abri e verifiquei que se tratava de uma pousada em São Luiz do Paraitinga que proporciona passeios em trilhas.<br />
- São Luiz do Paraitinga? Não é aquela cidade do vale do Paraíba que ficou famosa no começo de 2010, quando sua igreja central foi filmada vindo abaixo depois de uma grande cheia do Rio Paraitinga, e cobriu todo o Centro histórico da cidade? <br />
- Isso mesmo. Vai ser interessante conhecer. Depois de navegar um pouco pelas paisagens e pousadas da região, o nosso interesse aumentou e levamos a idéia já bem amadurecida para a família. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_VMQfki7xLgCVdPqECwOQbNbXMh5hxIQVqm6KqHrt7jZ7p3l_wdnp_CUE5blbmHnAcTnwCVs4APf-DATccMC0Bd7lZ06lhaVWWjbzRxAw4pEo6wcR1MU3OyJCW1VrMCnDl4-I48ZUOw/s1600/DSC08996.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559940673529927922" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_VMQfki7xLgCVdPqECwOQbNbXMh5hxIQVqm6KqHrt7jZ7p3l_wdnp_CUE5blbmHnAcTnwCVs4APf-DATccMC0Bd7lZ06lhaVWWjbzRxAw4pEo6wcR1MU3OyJCW1VrMCnDl4-I48ZUOw/s320/DSC08996.JPG" style="cursor: hand; float: right; height: 320px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 240px;" /></a> <br />
Estava quase terminando o ano velho quando decidimos reservar espaço e ligar nas pousadas. Foi difícil encontrar disponibilidade. Mas a sorte estava do nosso lado e uma alma boa nos respondeu positivamente. Fechei na hora sem ao menos saber direito o preço. <br />
A Pousada Recanto Fazendinha foi construída com materiais totalmente garimpado em demolições, o Rosano e a Maria Inês, construíram um recanto de amigos estilo fazenda. As portas internas e externas dos quartos não têm fechaduras, demonstrando a confiança na escolha de cada convidado, eles são fechados somente com as primitivas tramelas. Cada espaço da pousada reflete o carinho na escolha da decoração, dos móveis e da iluminação. O Bar é do sistema self-service, você toma a cerveja, o vinho ou drink e marca na comanda. <br />
O Centro histórico da cidade é um show de paisagem. Cada construção é uma obra de arte, cada pessoa um personagem de um teatro que muda de cenário a cada esquina que viramos. Uma ponte em arco, um luminária com lampião da década de 30, um chafariz de metal fundido de 1800 e toda a arquitetura tombada, com as peculiaridades de um tempo que ficou na história. Paredes em taipas de pilão, portais em relevo e cores deslumbrantes. Algumas casas em reforma mostravam as paredes desnudas como feridas a serem <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6B4rA3KVFDJ24MdiY3Ygrb58w0m4rYMv2K17bcCIVa5ebhZlOVz2hkImeALl67TYngHKK6KnqmIvivmcR6fmdYWE3vTr5L2mskqxxegoPhrv_2Jsaa0YvnY2_coAE0s2P52Y74TDWRIE/s1600/DSC09004.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559950172029346146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6B4rA3KVFDJ24MdiY3Ygrb58w0m4rYMv2K17bcCIVa5ebhZlOVz2hkImeALl67TYngHKK6KnqmIvivmcR6fmdYWE3vTr5L2mskqxxegoPhrv_2Jsaa0YvnY2_coAE0s2P52Y74TDWRIE/s320/DSC09004.JPG" style="cursor: hand; float: right; height: 240px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 320px;" /></a>curadas. Cada comerciante expondo suas fachadas em cores vivas, parecendo um grande parque feito com casas de bonecas Acabamos por jantar num bar e restaurante típico, que servia pratos feitos, onde o garçom é o próprio proprietário. As paisagens naturais da região também são deslumbrantes. O passeio das cachoeiras será lembrado pra sempre por todos os trilheiros que nos acompanharam na aventura. As quedas d’água formam um grande véu e cada um deles desenha um esplendor diferenciado, fazendo-nos encantar a cada metro percorrido por entre as árvores e cursos d’água. O frescor da trilha e a umidade do ar, fez derramar sobre nós uma brisa fina em todo percurso, fazendo com que o nosso passeio se tornasse particular e único. <br />
A falta de equipamentos e a inexperiência dos participantes fizeram cada transposição uma aventura peculiar. O nosso guia, com seu sotaque caipira, trouxe-nos uma alegria contagiante, contando histórias e lendas de Monteiro Lobato, como do Saci-Pererê e da mula–sem-cabeça, terminado com uma surpresa na casa da Dona Dolores, servindo um lanche natural para restabelecer as forças para o retorno. <br />
A chuva aumentou de intensidade e a volta foi mais comedida e com uma maior preocupação com a segurança. Chegamos em paz, muito bem recepcionados e muito molhados para a Ceia das quatro horas. Galinha caipira ao fogão de lenha, arroz integral socado no pilão, feijão rosinha, salada de palmito entre outras opções, nos fizeram permanecer à mesa por mais tempo, terminando com um gostoso doce caseiro. <br />
A chuva que chove em demasiado em São Luiz do Paraitinga, é a mesma chuva que devia chover nas grandes plantações de milho e soja que se perdem nos descampados do interior. Sem as matas preservadas, as chuvas se concentram em pequenos espaços e faz transbordar os rios e ribeirões trazendo inundações e castigos aos ribeirinhos. <br />
A gente só descobre a destruição da natureza de verdade, feita pelo homem, em momentos como este, quando vimos cantinhos preservados na Mata Atlântica onde podemos ainda conhecer espécies da flora e da fauna que temos visto somente através de imagens reproduzidas nos livros e clipes feitos por profissionais da mídia. As plantas, seres vivos assim como os animais e os humanos, têm direito à vida. <br />
<br />
A destruição da natureza é a destruição da vida. Se não houver uma conscientização urgente das novas gerações para preservar o que ainda existe, seremos condenados pelo nosso planeta a nos esconder de catástrofes cada vez mais intensas e sobreviver de migalhas deixadas nos caminhos dos ventos, dos mares e tempestades. <br />
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Paulo Carvalho de Freitas </div><div align="justify">08/01/2011</div></div></div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-9519353726405698262011-01-03T04:38:00.000-08:002011-01-08T15:31:29.532-08:00FEBRE DE AMOR NO ANO NOVO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW917XGGuHDLcN8Wgb8pTSQKfUq4uvpU6mb8agjrP9qeAxX3DeaQegjord6tK-WYTrzwlJ4MJuay3OFnwkB-etRZL_GHxssSK_koVuBp6zW_OnYNRZhN4rE8b5CIeDOBRXpUk7sMfK_QA/s1600/DSC08858.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5557959959750044834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW917XGGuHDLcN8Wgb8pTSQKfUq4uvpU6mb8agjrP9qeAxX3DeaQegjord6tK-WYTrzwlJ4MJuay3OFnwkB-etRZL_GHxssSK_koVuBp6zW_OnYNRZhN4rE8b5CIeDOBRXpUk7sMfK_QA/s320/DSC08858.JPG" /></a>
<div>A “Réveillon” de 2011 era para ser diferente. Escolhemos uma pousada bem no meio da fazenda na cidade histórica de São Luiz do Paraitinga.
Um lugar maravilhoso: começando com o centro que fora grande parte destruída por uma enchente do Rio Paraitinga no inicio do ano de 2009 e agora está em reconstrução.
Depois pela Pousada Recanto Fazendinha que nos deixou deslumbrado pelos detalhes da construção. Com materiais totalmente garimpado em demolições, o Rosano e a Maria Inês, construíram um recanto de amigos onde as portas do quarto, equipados com lareiras, ainda são fechadas com tramela e o forro feito com sacos de estopa com as inscrições de “CAFÉ DO BRASIL".
Tivemos a sorte de estarmos entre os dezoito convidados para a grande Ceia de “ano novo”, feitas à luz de vela e todo requinte de um hotel de cinco estrelas. Um encanto que durou apenas três dias.
Dos passeios programados, alem da visita ao centro histórico da cidade, estava em descer a serra e curtir um pouco do sol de Ubatuba.
O litoral estava totalmente ocupado, nós sabíamos, mas a vontade de ver o mar era maior que qualquer outra coisa. Então arriscamos.
A descida da serra foi normal, com alguns problemas no aquecimento dos freios, mas nada que visse a preocupar. Uma dica do anfitrião Rosano nos ajudou a evitar o transito na BR 101 até chegar à praia da Lagoinha. Um passeio maravilhoso até as três horas da tarde na Praia Dura, quando decidimos almoçar e retornar para a pousada.
Passamos pelo congestionamento das Praias das Toninhas, Perequê e outras até a saída da BR em Ubatuba. Todos os quiosques lotados de pessoas alegres e barulhentos com muito trabalho para os policiais que se colocavam em todo o percurso ao longo da orla para evitar os excessos de alguns turistas mais abusados.
Chegamos ao inicio da subida da Serra do mar e junto conosco também chegaram a cerração e a fina garoa.
O movimento do transito era tranqüilo. Estávamos em dois carros, o meu filho vinha atrás conduzindo o c Chevette 1985, nossa preciosidade com tração traseira e cardam.
A chuva apertou um pouco no meio da serra quando os perdemos de vista, mas não podíamos parar, pois as curvas de trezentos e sessenta graus na horizontal e setenta e cinco na vertical requeria uma velocidade constante e uniforme para o bem do carro e seus ocupantes.
Tentamos falar ao celular para saber noticias, mas não havia sinal e começamos a ficar preocupados com a nossa cria.
Muitas coisas passaram pela minha cabeça:
- O Chevette não deve ter agüentado a subida e parou em uma curva provocando um acidente.
- Ao fazer uma curva o carro deve ter rodopiado e caiu num precipício, eles podem ter se acidentado.
- Ai meu Deus!
- Não. - dizia minha esposa e grande companheira de todos os momentos, - Eles estão bem. Devem ter parado para esperar a chuva mais pesada passar.
- Sim, dizia o meu coração, alguma coisa aconteceu, eu vou parar, eu não estou bem.
Eu não sei por que, mas a minha emoção era tão forte que um calor intenso tomou conta do meu corpo e uma febre estranha feriu o meu controle provocando uma sonolência e muito frio.
Paramos em lugar seguro depois de avançar o topo da serra. O celular não dava sinal, a chuva apertava, o Chevette não aparecia e a minha febre subia.
Resolvemos pedir ajuda. Começamos a dar sinal aos motoristas que passavam até que um motociclista parou e nos deu uma informação importante: tem um Chevette cinza parado numa baia com duas pessoas, eles parecem bem, só não conseguiram subir.
Foi um alivio mental e corporal. Uma aspirina para a minha febre.
A tensão passou, o raciocínio voltou ao normal, percorremos mais alguns quilômetros até encontrar sinal no celular, ligamos para o D.E. R e conseguimos ajuda. Deu tudo certo e voltamos para a pousada em paz, após noventa minutos de atraso.
Na pousada descobrimos que também ficaram preocupados, pois, na tentativa de um contato pelo celular, alguém ligou para um telefone esquecido no quarto dando conta do ocorrido e criou-se uma expectativa também entre os companheiros de pousada.
Um fato do cotidiano, que muito embora possa ocorrer com qualquer pessoa, me fez descobrir que em nenhum momento temos controle sobre as nossas emoções. Uma pessoa querida em perigo pode transformar os nossos sentidos e causar efeitos colaterais prejudiciais à saúde.
Eu descobri que o amor pode causar febre. Eu tive uma febre de amor pelo meu filho.
Escrito por:
Paulo Carvalho de Freitas
03/01/2011</div>Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6951051555727425638.post-1422160691121026872010-11-25T14:53:00.000-08:002010-11-26T11:22:04.606-08:00BENÇA, MAMÃEO portão se abriu e ela veio sorridente me receber. Um abraço gostoso de amor verdadeiro, de paz, de alegria, de satisfação.
Bença, mamãe!
Deus te abençoe, Paulinho. Deus abençoe você por ter vindo me ver.
Um beijo na minha face sacudiu as minhas emoções. Já fazia mais de quinze dias que eu não via a minha querida mãe. O meu coração chorou mais ainda quando sentou-se do meu lado, apanhou a minha mão e perguntou:
- Você está bem? Estou preocupado com a sua saúde. Você está fazendo o regime que o médico pediu?
Fiquei com vontade de perguntar sobre a saúde dela, mas não perguntei, apenas respondi efusivamente às suas perguntas, como se a minha saúde era tudo de mais importante no mundo.
De repente me senti pegado no colo. Ela me abraçou, me falou da vida, da perseverança, das minhas doenças infantis e da minha adolescência.
Deitei no seu colo e com lágrimas nos olhos falei das minhas fraquezas, dos meus medos, da minha incoerência e da minha incompetência de amar a vida na plenitude. Ela me afagou.
O seu afago me tornou criança. Fechei os olhos ainda molhado e lembrei-me da sua proteção quando na minha timidez me escondia do mundo e da realidade. Vi-me ainda descalço pisando num caco de vidro e a busca desesperada do pó de café para estancar o sangue que não parava de jorrar. Nos primeiros dias de aulas, o carinho com que penteava meus cabelos para que eu ficasse “mais bonito”. O caldeirão de comida e o embornal azul que entregava em minhas mãos, prontos para o caminho da escola. Vi-me na adolescência tomando atitudes contra a vontade do meu pai e ela me apoiando incondicionalmente. Vi-me moço, chegando da faculdade tarde da noite e encontrando em cima do fogão o prato pronto do meu jantar. Vi-me homem, já formado, anunciando o meu casamento. Senti a separação naquele momento.
Abri os olhos de sobressalto, olhei em seu rosto e vi no seu semblante o peso da velhice dos seus quase oitenta anos. Levantei-me do seu colo, abracei-a muito apertado e disse-lhe olhando nos olhos:
- Mamãe eu te amo muito.
Ela chorou. Um choro contido de alegria. Levantou-se, foi até a cozinha, enxugou os olhos e me convidou:
- Vem pra cá Paulinho. Vou fazer um café prá nóis...
- Esfreguei os olhos com as costas da mão direita e fui sentar-me na cozinha enquanto do fogão exalava o cheiro gostoso do café fresco.
Ela serviu o café com um naco de biscoito de polvilho e um queijo meia cura. Conversamos ainda por meia hora. Um forte abraço e um beijo selou a despedida.
- Tchau! Bença mamãe. Eu te amo muito.
- Tchau, me filho. Deus te abençoe. Eu também te amo muito.
Paulo Freitas
Nov/2010Paulo Freitashttp://www.blogger.com/profile/07519683418154239824noreply@blogger.com1